O governo Lula traz um dinamismo
a política externa brasileira envolvendo os países centro-americanos e
caribenhos.
- Envio de tropas e do comando militar da missão de paz da ONU no Haiti, desde 2004;
- Concessão de abrigo na embaixada brasileira ao presidente de Honduras, Manuel Zelaya;
- O crescimento do intercâmbio comercial com os países da região;
- Assinatura de diversos acordos de cooperação técnica;
- Desenvolvimento de uma colaboração política com os países centro-americanos e caribenhos nos mais distintos fóruns de atuação multilateral.
O ex-presidente Lula realizou a
internacionalização tanto no eixo vertical quanto no horizontal.
Segundo VIZENTINI, a estratégia
de inserção internacional do governo Lula se baseou em três dimensões:
- Diplomacia econômica;
- A diplomacia política;
- e os programas sociais.
O país estabeleceu parcerias
estratégicas com potências emergentes como a China, Índia, África do Sul e
Rússia, auxiliando na construção de um sistema internacional multipolar.
Segundo Amado Cervo e Clodoaldo
Bueno, a postura da política externa brasileira do governo Lula foi marcada por
dois traços:
- O multilateralismo da reciprocidade;
- E a internacionalização econômica.
A América Central e o Caribe
na política externa do governo Luiz Inácio Lula da Silva
A prioridade inicial do governo
era aprofundar e ampliar a integração sul-americana através do MERCOSUL, e por
meio do bloco aumentar a cooperação com as demais sub-regiões da América
Latina. (Lula da Silva)
Nos dias 17 e 18 de novembro de
2003 o presidente da república dominicana, Rafael Hipólito, visita o Brasil e a
partir de então se começa a discutir os pilares da agenda internacional do
Brasil:
- Reforma das Nações Unidas e a ampliação do Conselho de Segurança;
- As assimetrias no comércio internacional e a luta pelo fim dos subsídios e das barreiras agrícolas implementadas pelos países desenvolvidos;
- A necessidade de maior democratização do sistema internacional;
- A importância da inclusão social, da erradicação da fome e do combate à pobreza.
Explosão das reuniões bilaterais
e encontros multilaterais.
Esses projetos e acordos se dão
nas diversas áreas:
- área de comércio; educação; saúde;
agricultura; cultura; turismo; transportes aéreos; esportes; desenvolvimento
industrial; inclusão digital.
Fato interessante:
Quando se analisa os projetos de
cooperação estabelecidos com a região, durante o governo Lula, é possível
constatar que a grande maioria deles consiste na transferência unilateral
tecnológica brasileira para os países da América Central e do Caribe.
Fato interessante:
Não foi apenas através de
cooperação técnica e dos mecanismos de atuação multilateral que o Brasil marcou
presença em território centro-americano e caribenho. A ajuda humanitária seguiu
fortemente presente na política externa brasileira do governo lula nesses
territórios.
Participação de empresas brasileiras em obras de infraestrutura:
A atuação brasileira no Haiti
- Haiti com política interna conflitante.
- Envolvimento da Organização dos Estados Americanos (OEA) e do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
- No dia 30 de abril de 2004 foi estabelecida a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH).
- Brasil aceitou o comando militar da missão MINUSTAH.
Fato interessante:
A participação brasileira na
estabilização do Haiti não se restringiu ao contingente militar e ao comando
das operações, o governo brasileiro atuou fortemente em projetos de cooperação
técnica na área de desenvolvimento agrícola, ambiental, educacional e de
formação profissional, de combate à violência, além de projetos de inclusão
social.
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