Bem vindos,
Este blog aborda a POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA A AMÉRICA CENTRAL E O CARIBE (1995-2010): A AMPLIAÇÃO DAS ESFERAS DE INFLUÊNCIA DE UMA POTÊNCIA MÉDIA EMERGENTE (Dissertação de mestrado de Tiago Estivallet Nunes, 2012), apresentada pelo grupo, composto por Alex Santos, Gerlânia Souza, José Carlos, Manoel Renisio e Robenildo Moura, da disciplina Seminário de Geografia da América Latina, do curso de Geografia/UFRN/CERES Caicó/RN.

sábado, 9 de maio de 2015

A política externa do governo Luiz Inácio Lula da Silva para a América Central e o Caribe (2003 - 2010)

O governo Lula traz um dinamismo a política externa brasileira envolvendo os países centro-americanos e caribenhos.
  • Envio de tropas e do comando militar da missão de paz da ONU no Haiti, desde 2004;
  • Concessão de abrigo na embaixada brasileira ao presidente de Honduras, Manuel Zelaya;
  • O crescimento do intercâmbio comercial com os países da região;
  • Assinatura de diversos acordos de cooperação técnica;
  • Desenvolvimento de uma colaboração política com os países centro-americanos e caribenhos nos mais distintos fóruns de atuação multilateral.


O ex-presidente Lula realizou a internacionalização tanto no eixo vertical quanto no horizontal.
Segundo VIZENTINI, a estratégia de inserção internacional do governo Lula se baseou em três dimensões:
  • Diplomacia econômica;
  • A diplomacia política;
  • e os programas sociais.

O país estabeleceu parcerias estratégicas com potências emergentes como a China, Índia, África do Sul e Rússia, auxiliando na construção de um sistema internacional multipolar.

Segundo Amado Cervo e Clodoaldo Bueno, a postura da política externa brasileira do governo Lula foi marcada por dois traços:
  • O multilateralismo da reciprocidade;
  • E a internacionalização econômica.


A América Central e o Caribe na política externa do governo Luiz Inácio Lula da Silva

A prioridade inicial do governo era aprofundar e ampliar a integração sul-americana através do MERCOSUL, e por meio do bloco aumentar a cooperação com as demais sub-regiões da América Latina. (Lula da Silva)
Nos dias 17 e 18 de novembro de 2003 o presidente da república dominicana, Rafael Hipólito, visita o Brasil e a partir de então se começa a discutir os pilares da agenda internacional do Brasil:
  • Reforma das Nações Unidas e a ampliação do Conselho de Segurança;
  • As assimetrias no comércio internacional e a luta pelo fim dos subsídios e das barreiras agrícolas implementadas pelos países desenvolvidos;
  • A necessidade de maior democratização do sistema internacional;
  • A importância da inclusão social, da erradicação da fome e do combate à pobreza.


Explosão das reuniões bilaterais e encontros multilaterais.

Esses projetos e acordos se dão nas diversas áreas:
 - área de comércio; educação; saúde; agricultura; cultura; turismo; transportes aéreos; esportes; desenvolvimento industrial; inclusão digital.
Fato interessante:
Quando se analisa os projetos de cooperação estabelecidos com a região, durante o governo Lula, é possível constatar que a grande maioria deles consiste na transferência unilateral tecnológica brasileira para os países da América Central e do Caribe.

Fato interessante:
Não foi apenas através de cooperação técnica e dos mecanismos de atuação multilateral que o Brasil marcou presença em território centro-americano e caribenho. A ajuda humanitária seguiu fortemente presente na política externa brasileira do governo lula nesses territórios.

Participação de empresas brasileiras em obras de infraestrutura:


A atuação brasileira no Haiti
  • Haiti com política interna conflitante.
  • Envolvimento da Organização dos Estados Americanos (OEA) e do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
  • No dia 30 de abril de 2004 foi estabelecida a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH).
  • Brasil aceitou o comando militar da missão MINUSTAH.

Fato interessante:
A participação brasileira na estabilização do Haiti não se restringiu ao contingente militar e ao comando das operações, o governo brasileiro atuou fortemente em projetos de cooperação técnica na área de desenvolvimento agrícola, ambiental, educacional e de formação profissional, de combate à violência, além de projetos de inclusão social.


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